segunda-feira, 3 de outubro de 2011

GREGOR MENDEL





Mendel (1822 – 1884) nasceu de uma família alemã em Heinzendorf, Silesia, então parte do império austríaco e atual República Tcheca. Enquanto criança, trabalhou como jardineiro - atividade que acabou por revelar-se crucial para a sua contribuição decisiva à biologia – e frequentou o Instituto Filosófico de Olmütz. Em 1843, ingressou na abadia agostiniana de St. Thomas, em Brünn. A vida monástica levou-o a adotar o nome Gregor em lugar de Johann Mendel, com o qual foi batizado. Em 1851, iniciou seus estudos na Universidade de Vienna, que lhe renderam o título de professor de ciências naturais no monastério a partir de 1853.

A paixão pela natureza influenciou diretamente no amadurecimento de uma atração pela pesquisa científica. Mendel não possuía interesse apenas nas plantas, mas também em meteorologia e em teorias da evolução, e freqüentemente se perguntava como as plantas adquiriam características incomuns. Em uma de suas caminhadas pelo monastério, encontrou uma variedade atípica de uma planta ornamental. Ele a colheu e plantou junto ao espécime normal, a fim de examinar as características dos descendentes das duas plantas e observar se haveria alguma semelhança nas características transmitidas á próxima geração. Este primeiro experimento foi idealizado para “dar suporte ou ilustrar a visão de Lamarck com respeito à influência do ambiente sobre as plantas.” O resultado foi que as novas gerações perpetuaram as características essenciais de seus progenitores. Este teste simples deu início ao conceito de hereditariedade.


Fonte: Biociência


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