sexta-feira, 23 de setembro de 2011

COMPONENTE BIOLÓGICO DA ANSIEDADE


Do ponto de vista biológico, o estudo da ansiedade tem progredido a passos largos, graças ao mapeamento, por técnicas de neuroimagem, de estruturas chave envolvidas no processamento das informações emocionais no cérebro. Nesse contexto, a ansiedade patológica pode ser vista como o resultado da superativação de certas regiões do cérebro. É surpreendente imaginar que a propensão a disfunções psiquiátricas como os transtornos de humor e de ansiedade pode ser em grande parte determinada no início da vida. 

Eventos iniciais no desenvolvimento de um feto ou bebê podem levar a pessoa a ter, ao longo da vida, uma tendência de expressar maior ansiedade em resposta a um estímulo ameaçador. Fatores genéticos capazes de reduzir a resposta do cérebro ao neurotransmissor serotonina, por exemplo, podem aumentar a probabilidade de um indivíduo desenvolver transtornos de ansiedade ao ser exposto a experiências traumáticas.

Fonte: Revista Ciência Hoje.

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